Naviraí corta atendimento a pacientes de outras cidades do sul de MS
Alegando gasto de R$ 21 milhões na saúde em 2014, prefeito disse que medida foi tomada porque situação “ficou insustentável”
Pacientes de outras cidades que procuram serviços de saúde no município de Naviraí, a 366 km de Campo Grande, terão de voltar para casa sem atendimento. Apenas casos de urgência e emergência serão atendidos no hospital municipal e nos demais centros de especialidade médica e odontológica.
A medida foi anunciada pela prefeitura da principal cidade do cone sul de Mato Grosso do Sul. Com 50.692 habitantes, conforme estimativa do IBGE, o município de Naviraí atende por mês cerca de 200 pacientes de outras cidades.
Através da assessoria de imprensa, o prefeito Léo Mattos disse que a decisão havia sido anunciada no ano passado, mas não tinha sido colocada em prática. Agora, segundo ele, a situação ficou “insustentável” e para não comprometer o atendimento à população do município é preciso limitar os serviços aos moradores das cidades vizinhas.
Conforme a prefeitura, em 2014 o município gastou R$ 36 milhões com o setor de saúde – R$ 15 milhões do Estado e da União e R$ 21 milhões bancados pelo cofre municipal. "Gastamos R$ 9 milhões acima do que é obrigatório. Isso é muito e estamos inviabilizando outras áreas da administração", afirma o prefeito.
A gerente municipal de Saúde, Anelize Andrade, informou que para limitar os atendimentos o município não está mais aceitando as solicitações das cidades vizinhas através do sistema de rede de vagas. Segundo ela, o valor recebido pelo município não é suficiente para cobrir os gastos.
Pouco dinheiro – Além de atendimento ambulatorial e exames, a prefeitura também suspendeu todas as cirurgias eletivas de moradores de outras cidades, assim como os procedimentos com médicos especialistas e na área odontológica. O município reclama que o repasse feito pelo Estado – de R$ 64 mil por mês – é pequeno diante de uma despesa de R$ 1,5 milhão/mês apenas no hospital.
"Estamos contando com a sensibilidade do governador Reinaldo Azambuja e do secretário de Saúde Nelson Tavares, que já tem conhecimento da situação e prometeram nos ajudar", afirmou o prefeito.
Comprovante de endereço – A partir de agora, os pacientes que procuram as unidades de saúde de Naviraí terão além de apresentar o comprovante de residência e responder a outras informações para receber atendimento.
Campo Grande News
Alegando gasto de R$ 21 milhões na saúde em 2014, prefeito disse que medida foi tomada porque situação “ficou insustentável”
Pacientes de outras cidades que procuram serviços de saúde no município de Naviraí, a 366 km de Campo Grande, terão de voltar para casa sem atendimento. Apenas casos de urgência e emergência serão atendidos no hospital municipal e nos demais centros de especialidade médica e odontológica.
A medida foi anunciada pela prefeitura da principal cidade do cone sul de Mato Grosso do Sul. Com 50.692 habitantes, conforme estimativa do IBGE, o município de Naviraí atende por mês cerca de 200 pacientes de outras cidades.
Através da assessoria de imprensa, o prefeito Léo Mattos disse que a decisão havia sido anunciada no ano passado, mas não tinha sido colocada em prática. Agora, segundo ele, a situação ficou “insustentável” e para não comprometer o atendimento à população do município é preciso limitar os serviços aos moradores das cidades vizinhas.
Conforme a prefeitura, em 2014 o município gastou R$ 36 milhões com o setor de saúde – R$ 15 milhões do Estado e da União e R$ 21 milhões bancados pelo cofre municipal. "Gastamos R$ 9 milhões acima do que é obrigatório. Isso é muito e estamos inviabilizando outras áreas da administração", afirma o prefeito.
A gerente municipal de Saúde, Anelize Andrade, informou que para limitar os atendimentos o município não está mais aceitando as solicitações das cidades vizinhas através do sistema de rede de vagas. Segundo ela, o valor recebido pelo município não é suficiente para cobrir os gastos.
Pouco dinheiro – Além de atendimento ambulatorial e exames, a prefeitura também suspendeu todas as cirurgias eletivas de moradores de outras cidades, assim como os procedimentos com médicos especialistas e na área odontológica. O município reclama que o repasse feito pelo Estado – de R$ 64 mil por mês – é pequeno diante de uma despesa de R$ 1,5 milhão/mês apenas no hospital.
"Estamos contando com a sensibilidade do governador Reinaldo Azambuja e do secretário de Saúde Nelson Tavares, que já tem conhecimento da situação e prometeram nos ajudar", afirmou o prefeito.
Comprovante de endereço – A partir de agora, os pacientes que procuram as unidades de saúde de Naviraí terão além de apresentar o comprovante de residência e responder a outras informações para receber atendimento.
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