domingo, 9 de janeiro de 2011

CLÉSIO ANDRADE GARANTE APOIO A DILMA E A ANASTASIA


O presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Clésio Andrade (PR-MG), assume a vaga no Senado aberta com a morte de Eliseu Resende (DEM), deixando clara sua posição como integrante da base da presidente Dilma Rousseff (PT), mas, ao mesmo tempo, se colocando à disposição do governador Antonio Anastasia, do PSDB, partido de oposição ao Palácio do Planalto, para tratar dos “interesses de Minas Gerais”. Dissidente, Clésio defendeu a candidatura do senador Hélio Costa (PMDB) ao governo do estado nas eleições de outubro, enquanto seu partido se juntou ao PSDB na disputa pelo cargo.

Clésio garante que terá bom relacionamento com os colegas mineiros de bancada, o ex-governador Aécio Neves (PSDB) e o ex-presidente da República Itamar Franco (PPS). Afirma, no entanto, ser impossível voltar a se alinhar ao tucano, de quem foi vice-governador (2003/2006). Ao ser questionado sobre a possibilidade, diz: “Em hipótese nenhuma. Temos uma mineira hoje na Presidência da República. Temos que respeitar isso. E, com certeza, a mineira Dilma, sendo novamente candidata em 2014, temos que apoiá-la. Agora, diálogo com o Aécio, com certeza. Tenho respeito e admiração muito grande pelo ex-governador Aécio. Vamos ter sempre que conversar, sobretudo no que diz respeito a assuntos referentes a Minas Gerais”.


Em duas ocasiões o senhor foi indicado suplente de senador, uma do candidato Francelino Pereira (1995) e outra de Eliseu Resende (2006). Tentou articular ainda, no ano passado, a suplência de Fernando Pimentel. O senhor tem longa trajetória política e recursos financeiros. Por que ainda não tentou uma candidatura ao Senado?


Havia um acordo na bancada para apoiar minha candidatura ao Senado. Mas, pela sobrevivência política, deputados federais nossos tiveram que apoiar o governador Anastasia. Eu seria o segundo candidato ao Senado na chapa de Hélio Costa (PMDB) se o PR seguisse esse caminho. Naquele momento (com o PR apoiando a chapa encabeçada por Anastasia), o próprio Aécio teria muita dificuldade em me colocar como segundo candidato a senador. E é bom colocar também, e o nosso senador Itamar Franco pode confirmar: o Aécio tinha compromisso com o Itamar em 2006 para o Senado. E Itamar não conseguiu se viabilizar. Provavelmente, Aécio transferiu esse compromisso para 2010. Então, não foi possível que eu saísse candidato (na chapa do PSDB) e isso Aécio me informou em janeiro do ano passado, na última conversa que tivemos. Então, como os deputados do PR haviam fechado conosco esse acordo, que eu seria candidato a senador, tentamos construir a aliança com a base do presidente Lula, que era a aliança em que eu também acreditava, mas não foi possível viabilizar. Nunca fui candidato à suplência de Pimentel. Até porque, legalmente, não poderia. Você não pode ter duas suplências. O suplente de Pimentel seria o deputado federal José Santana, que depois declinou do convite e se juntou aos seus companheiros para apoiar a candidatura de Anastasia.


O senhor formará bancada no Senado com Aécio Neves e Itamar Franco, que estavam em lado oposto ao seu na campanha presidencial. Qual relacionamento o senhor pretende manter com ambos?


De extrema cortesia. Acho que tanto o Aécio quanto eu somos gratos ao senador Itamar Franco. Foi ele quem elegeu o Aécio. E me elegeu vice nas eleições de 2002. Ele era o governador do estado. É uma pessoa que prezo muito. E com Aécio tive convivência muito boa quando fui vice dele. Nos sete anos que tive proximidade grande com ele, quatro como vice-governador e três ajudando naquilo que eu pudesse, foi uma relação muito boa. Como senador, estarei à disposição do que for de interesse do Brasil e de Minas Gerais. Nada impede que tenhamos uma boa relação com o governo do estado, mas faço parte da sustentação à presidente Dilma Rousseff. Fui oposição em Minas. Perdemos as eleições e quem perde eleição não participa de governo. Estou disposto a ajudar o governo do estado. A principal liderança de Minas hoje é o governador do estado, como Francelino Pereira e Tancredo Neves já afirmavam. Aécio tem um papel importante a desempenhar, que é liderar a oposição, e vai ter que trabalhar muito para isso. Até porque o principal nome do PSDB continua sendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Tem ainda o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o ex-governador José Serra e o senador eleito por aquele estado Aloysio Nunes.


O cenário de 2006, quando ficou acertado que sua esposa, Adriene Barbosa, seria a candidata ao Senado na chapa que tinha Aécio como candidato à reeleição, e a substituição dela por Eliseu Resende, por pressão do Democratas (ex-PFL), teve influência na sua relação atual com o ex-governador? O senhor também encabeçou no ano passado o Pimentécio, que defendia o ex-prefeito de BH Fernando Pimentel e Aécio para o Senado. A ideia desagradou ao tucano. Seria outro motivo para prejudicar o relacionamento entre vocês dois?


A boa relação existe. Até porque a grande verdade que ocorreu em 2006, e fica muito clara a minha posição, e tenho certeza que o Aécio vai concordar, é que o candidato ao Senado era eu. Aécio insistia e reforçava que eu tinha que ser o candidato a senador. Naquele momento falei com ele que não era minha vontade pessoal. Depois de algumas conversas é que surgiu essa alternativa. Já que você se dispõe a colocar um nome do PR, então eu indico a Adriene. Aécio disse que era uma grande alternativa e perguntou: ‘Te atende?’ Afirmei que sim e disse que ela poderia ser uma grande senadora. Alguns dias depois, a Adriene começou a reavaliar. Achou que familiarmente para ela não seria uma boa ir para Brasília. E, coincidentemente, surgiu aquele momento do PFL (hoje Democratas). Então ela não foi retirada. Foi uma alternativa, uma costura. Tanto que ela virou conselheira do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, ou seja, é uma pessoa realmente preparada.


Alguns tucanos têm afirmado existir a possibilidade de o senhor se afastar da base de Dilma Rousseff e se alinhar a Aécio Neves, pelo fato de já ter sido vice do ex-governador. Isso pode acontecer?


Em hipótese nenhuma. Temos uma mineira hoje na Presidência da República. Temos que respeitar isso. E, com certeza, a mineira Dilma, sendo novamente candidata em 2014, temos que apoiá-la. Agora, diálogo com o Aécio, com certeza. Tenho respeito e admiração muito grande pelo ex-governador Aécio Neves. Vamos ter sempre que conversar, sobretudo no que diz respeito a assuntos referentes a Minas Gerais.


Qual o principal desafio no Senado?


É poder contribuir com Minas Gerais. Sempre que se representa Minas Gerais é um peso muito grande. Dentro desse conceito acho que é o maior desafio. Até porque o estado tem muita necessidade de investimentos federais. Especificamente para a área em que eu trabalho, de transportes, Minas tem 22% da malha rodoviária federal. Daí você vê a importância de Minas. Desde a época de Juscelino Kubitschek, na construção das principais estradas do país, quase todas passam pelo estado. Porque ele era mineiro e também era uma forma mais central de construir a Rio-Bahia, por exemplo, e outras estradas. Com isso a economia mineira ficou muito centrada no transporte rodoviário feito por estradas federais. Ao todo, 80% da economia mineira transitam por essas rodovias.


O que o senhor acha que os parlamentares precisam fazer para evitar tanto desgaste perante a opinião pública?


O Congresso Nacional, o Parlamento representa o povo brasileiro. Nessa condição, você tem ações positivas, a favor do povo e também ações que fogem a essa questão. O que a gente tem que trabalhar lá é que essas ações positivas predominem no Congresso Nacional, principalmente no Senado. Se a gente for para o Senado com o objetivo de praticar boas ações, acredito que a política pode ter muito valor. Outro ponto que acho importante é que o Congresso precisa construir uma forma melhor de se relacionar com a imprensa. Acho que o parlamentar não consegue demonstrar o que faz. O que faz para a sociedade, o que faz para o Brasil, o que faz para o estado. Mostrar o tanto que ele trabalha. Falar que o parlamentar não trabalha não é verdade. Ele sai dali, vai para os interiores, vai para as suas bases, discute com prefeitos, vai trabalhar arrumando verba...


Causa algum constrangimento chegar ao Senado devido à morte de um parlamentar da Casa?


Tenho um pesar profundo. Acho que o Eliseu, diferentemente do que algumas pessoas possam achar, era uma pessoa extremamente próxima de todos nós, principalmente do setor de transportes. Foi uma das pessoas mais importantes do setor neste país. Recebi a notícia com muito pesar. Isso é o que precisa ser colocado. Agora, a vacância do cargo, a sucessão, é uma questão constitucional.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2011/01/06/interna_politica,202219/clesio-andrade-diz-que-sera-cortes-com-aecio-mas-que-nao-sera-oposicao.shtml

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Deputado Dr. Mário Heringer elogia modelo de distribuição dos royalties do pré-sal aprovado na Câmara



O deputado federal Dr. Mário Heringer considera uma grande vitória a reinclusão da partilha de royalties entre todos os Estados e municípios no projeto do pré-sal aprovada na madrugada de quinta (2/12).

“Lutamos muito para garantir uma distribuição justa já que Minas, por exemplo, não tem nenhum tratamento especial nos royalties do minério apesar de ser um dos principais produtores do país”, avaliou.


O texto aprovado estabelece que os royalties e participações especiais da exploração de petróleo destinadas aos Estados e municípios produtores sejam agora distribuídos entre todos os Estados e municípios, e acordo com as regras do fundo de participação dos municípios (FPM).

O projeto seguirá para sanção presidencial, mas a expectativa dos parlamentares da base governista é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vete a questão dos royalties. 


O deputado Dr. Mário Heringer não vê razão para isso.

“Os Estados produtores do pré-sal não serão prejudicados.

O projeto determina que a União compense as perdas de arrecadação que Estados como o Rio de Janeiro e Espírito Santo possam ter”, lembrou.


Na noite do dia 1º de dezembro, os deputados também aprovaram o projeto do marco regulatório que cria o Fundo Social e institui o modelo de partilha de todo o petróleo produzido no país.

Portal do Deputado Mario Heringer no Painel do Paim

Para acessar o Portal do Deputado Mario Heringer clique no LINK seguinte:

http://www.marioheringer.com/site/

Site do PDT/MG no Painel do Paim

Para acessar o site, clique no seguinte LINK:
 
http://www.pdtmg.org.br/home/

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

QUATRO INFORMAÇÕES IMPORTANTES (Enviada por Sérgio Franklin)


Quatro informações úteis não divulgadas!
IMPORTANTE :

 
1. Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperar um tempão na fila.
O cartório eletrônico, já está no ar!  www.cartorio24horas.com.br

 
Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet.
Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.

Passe para todo mundo, que este é um serviço da maior importância.

 


2. DIVULGUE. É IMPORTANTE: AUXÍLIO À LISTA
Telefone 102... não!
Agora é:  08002800102
Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são
importantes...
NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.
SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO
VERDADEIRAMENTE GRATUITO.

Não custa divulgar para mais gente ficar sabendo.

 

 

 
3. Importante: Documentos roubados -  BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???

Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade  na emissão da 2ª via de tais documentos como:
Habilitação (R$ 42,97);
Identidade (R$ 32,65);
Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11).

Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..

 

 

 
MULTA DE TRANSITO : essa você não 
sabia
 
 No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.

Código de Trânsito Brasileiro
Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa. 

DIVULGUEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL. VAMOS ACABAR COM A INDÚSTRIA DA MULTA!!!!


 
Gostaria, se possível, que cada um não guardasse a informação só para si

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Príncipe William e Kate Middleton tiram fotos oficiais de noivado

Kate teria feito sua própria maquiagem para os cliques do fotógrafo Mario Testino


Redação CORREIO
Príncipe William e Kate Middleton posaram para as lentes de Mario Testino, responsável por fazer as fotos oficiais do noivado. As imagens foram feitas em diversos locais, entre eles a residência do Príncipe Charles. De acordo com a revista "People", Kate fez sua própria maquiagem para as fotos.
Em comunicado oficial, o fotógrafo comentou o ensaio. "Estou muito feliz por ter sido convidado para cobrir este momento histórico que o mundo inteiro estava esperando. Eles estão no auge da felicidade. Sinto muita alegria em vê-los juntos." As informações são do G1.
 Príncipe William e Kate Middleton posam para fotos oficiais antes do casamento

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Suposta falsificação de provas produzidas por Puccinelli será debatida na Câmara Federal

 

Alessandra de Souza 




Midiamax News
 
Valdelice Bonifácio





Na próxima quinta-feira, 9 de dezembro, às 9 horas, a Comissão de Legislação Participativa da Câmara Federal realizará audiência pública com o tema “Operação Vintém e o atentado contra o deputado Semy Ferraz”. O evento será no Plenário 3 do anexo II da Câmara. 
 A “Operação Vintém” investiga o governador André Puccinelli (PMDB) e pessoas próximas como o ex-secretário de Obras, Edson Girotto, por supostamente terem forjado denúncias junto à Justiça Eleitoral e à Polícia Federal de compra de votos contra Semy nas eleições de 2006. 

Na época foram apreendidos inúmeros ‘santinhos’ do candidato grampeados com notas de R$ 20 que teriam sido colocados no carro de um assessor de Semy para supostamente forjar um flagrante. A “Operação Vintém” também investiga a possível aplicação de recursos não-declarados para campanha eleitoral.
Além da investigação criminal que corre contra o governador, Semy ingressou com uma ação judicial pedindo reparação de danos por ter perdido as eleições de 2006. Ele pleiteia R$ 2 milhões a título de indenização. 

Na última vez em que foi questionado sobre o assunto, no sábado, dia 27 de novembro, na pré-inauguração do Shopping Norte Sul, em Campo Grande, Puccinelli reagiu com ofensa ao ex-deputado. Disse à reportagem que o caso estava sendo avaliado pela Justiça e pediu para não ser questionado com perguntas sobre “o delinqüente do Semy”. 

Em resposta, o ex-deputado disse apenas que não entraria em baixaria. Via Twitter, Semy cobra ainda Justiça “na sacanagem e agressão que ocorreu com a doação em pagamento da Área do Papa”. Saiba mais sobre a Operação Vintém nas notícias relacionadas.
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17h35 Operação Vintém: Puccinelli Jr. depõe por duas horas e se cala no final
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18h29 Testemunhas faltam e audiência da "Operação Vintém" é adiada novamente